Deus me deu mais uma experiência de vida esta semana. Meu pai comprou bolinhos de queijo semana retrasada, daqueles que já compramos preparados necessitando apenas fritar para ficarem prontos. Nestes últimos dias o clima está bastante seco, umidade do ar muito baixa, cenário perfeito para se evitar ingerir alimentos gordurosos.
Os bolinhos foram fritos e por passarem do ponto de serem retirados ficaram um tanto torradinhos e enxarcados de óleo. Olhei para aqueles bolinhos naquele estado e dentro de mim eu sabia que se os consumisse do jeito que estavam poderia ter problemas, mas a vontade de comê-los, de sentir o sabor do recheio de queijo estava tão forte em mim que acabei ignorando todo o aspecto e disse a famosa frase que talvez você já tenha utilizado: "Ah, só um pouquinho não vai me fazer mal!".
Só que quando se come algo saboroso do qual você gosta muito e o prato está servido na mesa, é quase impossível comer pouca quantidade. E foi o primeiro, segundo, terceiro, quarto... não recordo quantos comi, mas me lembro que de tantos fiquei empanturrado. E no primeiro o sabor era muito bom, porém conforme ia aumentando a quantidade se tornava enjoativo, desgastante. E o resultado indesejado certamente veio!
Comecei a sentir pequenas dores no abdômem, queimação, flatulência e por mais que eu não comesse alimentoo algum tinha sempre a sensação de estar com o estômago cheio, inchado. Passou um dia, dois, três, quatro, cinco. E em todo este período de tempo minha consciência acusando: "Ta vendo só? Bem feito, foi querer ser guloso."; "Não deveria ter comido aquilo.". E as dores aumentando gradativamente.
No sexto dia tomei a decisão de ir a um conhecido farmaceutico daqui da cidade explicar a situação que eu estava passando e dizer o que eu havia feito para chegar aquele ponto. Depois de explicado, ele deu o diagnóstico, receitou um medicamento, estou tomando o medicamento há duas semanas e obtendo a cura de minhas dores.
O Espírito Santo me fez entender e aprender que da mesma forma acontece quando decidimos experimentar o pecado. Vemos aquele pecado servido em um prato, olhamos para ele e sabemos que se o praticarmos iremos ter consequências penosas para nosso corpo espiritual. Porém o sabor do pecado, seu cheiro nos atrai de forma tão intensa que somos tentados a ignorar as consequências danosas que ele nos trás e dizemos: "Ah só um pouquinho..."; "Só um copo de cerveja não faz mal."; "Só olhar esta foto sensual não faz mal."; "Só dar uns pega mais intensos na hora do beijo, dá nada.".
Só que um prato saboroso que está posto a mesa, servido para você comer nunca deixará de ser comido por completo! E aí então você comete o pecado e as consequências vem, você fica se acusando o tempo todo por este pecado em sua consciência, sofrendo e tendo o espírito abatido dia após dia, noite após noite. Até que você toma a decisão de ir até Cristo arrependido do que fez, confessa seus pecados a ele, e ele o perdoa, te dá a receita dos medicamentos necessários para sua cura e as regras do que não fazer.
A receita está em Gálatas 5:16 - 26
Leva um certo tempo para que esta saúde espiritual seja restaurada, porém se seguirmos o receituário do Mestre Jesus e negarmos o prato saboroso que é o pecado viveremos uma vida espiritual saudável.
A graça e a paz de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo seja com todos! Amém.
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